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domingo, 20 de março de 2011

A GRAVIDEZ PRECOSSE MAIS PLANEJADA

Meu namorado estava prestes a ser forçado a viajar, era o que os pais dele esperavam dele, mas ele não esperava nada, e nem sonhava com esse dia. Eu até tentei incentivar, mas não deu muito certo. Falei sobre arrependimento, sobre o que poderíamos fazer, ou se ele simplesmente poderia ir e depois a gente se resolvia, ele voltava e a gente casava, seria ótimo! Porém, adolescente pensa? Não muito, pior ainda sem ter com quem se abrir para contar o que passa em sua mente, em sua vida sem ser julgado, castigado e crucificado, acaba cometendo cagadas seqüenciais, que são marcantes e definitivas na vida deles, o que podem ecoar na vida desse futuro desse adulto problemático.
Então no dia 12 de outubro, levamos nosso irmãos mais novos para irem ao cinema, ele tinha tudo planejado, eles foram assistir um filme, enquanto isso estaríamos “dando uma volta no shopping” a volta foi feita pelo lado de fora até um taxi, fomos para um motel, dessa vez não tão ruim, a situação estava melhor, e os pais desconfiados, estavam vigiando muito o que reduziu as vezes que conseguíamos tempo livre para molhar o biscoito, os gastos reduziram e conseqüentemente o $ começou a sobrar. Então, como sempre estava sem RG, entramos de taxi, não deu muito na cara, fomos para o quarto e começamos a fazer, eu vi que tava demorando mais do que o normal, ai perguntei para ele o que estava acontecendo, ele me disse que já tinha gozado 5 vezes =S É, eu engravidei no dia das crianças! Irônico, não?
Depois conversamos, e ele disse que se eu estivesse grávida, pelo menos ele não teria que viajar, e poderíamos casar o quanto antes. Planejamento de casa, estabilidade financeira, faculdade? Tudo isso tinha ido para as cucuias! Acho que ele ejaculava tanto que o cérebro desceu nos sêmens que ele descartou tirando ou batendo punheta no banheiro de casa.
A tonta, não tomou nenhuma atitude e achou lindooooo engravidar. Escrevia cartas apaixonadas, sobre a vida a dois, o amor infinito e eterno, o filho. Ele? Pior ainda, estava tão apaixonado quanto e totalmente irracional, então planejamos nomes, quantidades de filhos, idelizamos tudo, até a casa, mesmo sem ter dinheiro para morar numa kitnet que seja. Lindo a época que vive-se de sonhos, só que em questão de dias, ele pode virar seu pior pesadelo quando não se tem a cabeça no lugar, ou maturidade suficiente para entender as conseqüências dos atos.
Não dimensionamos a magnitude do fato de colocar uma criança no mundo, não pensamos em estar preparados, só queríamos estar presos um ao outro, eu queria muito casar, porque vivia presa dentro de casa, não conhecia o mundo afora. E ele, não queria conhecer o mundo, queria estar ali, comigo, fodendo até não agüentar mais de dor nas pernas e a desidratação tornar-se eminente. Eu estava com a cabeça nas nuvens e ele queria estar com a cabeça dentro de mim o tempo todo, deu no que deu!
Ou seja, planejado foi! Agora, adequadamente? Óbvio que não.

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